quarta-feira, setembro 29, 2010

There is no place like Home!

Hoje mais do que nunca concordo com esta expressão!
Não quero parecer ingrata perante todas os sítios onde já estive, que me acolhem e acolheram... Todos são especiais... todos me dão sempre alguma coisa. :)
Mas mais uma vez hoje cheguei à conclusão que por mais que viaje só há um sítio que possa chamar a MINHA CIDADE, a minha maravilhosa cidade (como digo sempre). É inexplicável... e só quando cá estou sinto o quanto necessito de tudo o que lhe diz respeito... As ruas... as pessoas... os sons... O quanto reflecte o meu Todo, no seu TODO.. o meu Ser, a minha Alma.. Aqui estou em Casa.
Na minha maravilhosa invicta cidade do Porto, .*****

quarta-feira, setembro 22, 2010

Não. Eu não sou clone!

A sociedade actual sobrevive de clonagem?
Os jovens querem integrar-se num grupo e para isso parecem necessitar de serem todos iguais… gostar das mesmas coisas, vestir o mesmo tipo de roupa, usar o mesmo penteado… até ter os mesmos pensamentos???

Não sei se foi sempre assim. Nunca senti necessidade de ser igual a ninguém. Alias, sempre gostei de ser diferente. O que por vezes pode ser considerado um pouco do contra… talvez tenha havido alturas em que sim. Mas isso não me impediu de construir Boas Amizades ao longo da minha vida, mesmo na adolescência. E a verdade é que sempre achei que no(s) grupo(s) a que pertenci cada um(a) de nós tinha um estilo próprio, único. Se gostávamos do mesmo estilo de musica, óptimo, se não cada um ouvia o seu e pronto. Mas, felizmente nunca senti necessidade de me clonar.
Por isso fui desenvolvendo uma personalidade própria. Seguindo, como já referi tantas vezes, os meus próprios pensamentos, emoções. Contando com os amigos para as opiniões, e conselhos. Eu sou eu. Não sou igual a ninguém.

E por isso, fico FURIOSA, quando alguém que me conhece há meia dúzia de dias acha que já sabe tudo de mim. Que já me tirou a pinta. Xiça… Eu sou muito mais complexa do que podem imaginar. Não gosto nada de ser considerada igual á maioria Grrrrrrrrrrrrr!!!!! É que nem dão tempo de me conhecer… como sou mulher, sou igual a todas as mulheres; como sou do norte (com muito orgulho) sou brejeira… por exemplo!!! Éh pah… mas para que é que criamos personalidade??? E essas pessoas acabam por perder (ou se calhar não perdem nada) de me conhecer. Porque eu fico tão furiosa que acabo por me afastar.
Não há muitas pessoas que o saibam como sou de verdade… mas a esses eu chamo Amigos!
Não interessa como sou, se sou simpática ou antipática, bruta ou meiga, isso só descobrem se derem tempo para me conhecer. Não sou melhor nem pior que ninguém. Mas sou única, isso ninguém me tira, a minha identidade!
Para os outros que acham que já me tiraram a pinta tenho a dizer apenas que tenho orgulho em ser EU, em me considerar única, em viver pela minha consciência.
E não, não me conhecem porque eu não sou nenhum clone!

domingo, setembro 19, 2010

Sol é energia!

O dia amanheceu lentamente… muito mais lentamente que os outros dias.
O sol espreitava, mas tardava a bater-me no rosto... como eu precisava!
É fantástico ver o sol nascer… Descobri-o recentemente e por um mero acaso.
E estou a ficar viciada em sentar-me na minha varanda com uma caneca de café na mão a ver os raios aparecerem um a um. Observar uma batalha silenciosa, entre a luz e as trevas… Ver o majestoso sol estender os seus raios para tocar a paisagem suavemente, quase como uma carícia, a acordar o mundo para um novo dia, uma nova etapa!
Nesses minutos (hora/s) que contemplo o bailado da natureza, quase podia jurar que ouço uma música (ou então ainda é o efeito da noite, hehe)… e dou por mim a sorrir, quase a deixar-me também dançar num ritmo suave da musica silenciosa.
Não pode correr mal um dia que começa com um espectáculo tão magnífico. E normalmente a seguir não há sono que me pegue, fico desperta… ansiosa por me mexer… por viver mais este novo dia (ou então é nessa altura o café a fazer efeito), e não consigo mais dormir!
Confesso que nunca fui fã de me levantar muito cedo, mas começo a compreender a vitalidade das pessoas que o fazem.
Ju

sexta-feira, setembro 17, 2010

Outono das emoções

Tenho sentido os dias cinzentos.

Talvez seja a chegada do Outono que sempre me deixa mais triste. O cair da folha, o enfraquecer da luz do sol, os dias que diminuem.

Talvez seja o ter decidido ao mesmo tempo começar de novo. Despir totalmente a roupa velha do coração. Deixar de vez para trás o que perseguia há um ano, o que sabia que mais cedo ou mais tarde teria que decidir abruptamente.
Foi mais tarde… um ano mais tarde… e não dói menos por isso. Não dói menos mesmo quando sabemos que não há outra forma, que não há outro caminho. É um pleno vazio, uma dor seca essa de desistir, largar totalmente, abandonar de uma vez por todas, para nunca mais, uma vontade, sonho, desejo… uma paixão... na qual investi tanto de mim, e sem remorsos. E não haver mais lugar para o canto onde fui tão feliz. É uma dor sem raiva, sem fúria, sem injustiças. É apenas a dor de um adeus adiado ou antes prolongado. Que não faz chorar, porque já chorei tudo o que havia de lágrimas para verter. É a ausência, mas a ausência já sem saudade. O abandonar, quando ainda nos estendem os braços. O largar o que ainda insiste em ficar colado em nós. É menos, muito menos expressiva. É uma dor que apenas me deixa sem voz, mas com tantos pensamentos.
E começar de novo… mas neste momento ainda sem começar. Ainda naquele espaço de tempo em que nos despimos das roupas velhas, rasgadas, sujas e ainda não temos roupas novas para vestir. Em que nem sabemos o que vamos vestir ou o que pretendemos. Ainda me sinto sem roupa... no limbo. Mas seguindo em frente... andando, com força anímica que por vezes não sei de onde vem. Mas existe e faz-me caminhar. Talvez por saber que apesar de doer, estou no caminho certo. E tenho tanto à minha espera. Tanto para desejar e para me entregar.

E o cinzento aumenta quando à minha volta o mundo me entrega sonhos que não quero sonhar, desejos que não posso desejar. E fico mais uma vez num limbo, andando mas sem saber qual o passo a dar. Mas ando… ando sempre… por vezes calcando em falso, errando o passo, mas caminhando (ou por vezes correndo, fugindo). Sigo em frente, no presente que é tudo o que possuo, sigo em frente para dias mais coloridos, que já vejo a espreitar!

Ju